domingo, 29 de maio de 2011

hipertireoidismo

Nos exames de rotina da gineco, o do TSH deu alterado, procurei uma endocrinologista, que pediu novos exames, pois achava que poderia estar errado. Fiz exames de sangue completos (34) e também um ultrasson da tiróide.
Nesses novos exames, ficou confirmado o hipertireoidismo....DOENÇA DE GRAVES.
Porém....comentei com a Dra que ainda não tinha vindo pra mim....desta forma ela solicitou o exame de gravidez, e cá estou eu, dividindo minha historia com vcs.

Ela havia me passado uma medicação, mas com a confirmação da gravidez, tudo mudou e estou tomando o PROPILTIOURACIOL (1/2 comp 3x/dia)

Claro que não me contive, e fui ler a bula tb....essa medicação tem nivel D de risco na gravidez:

Categoria D – Na categoria D já existe evidencia de risco para os fetos humanos, mas os benefícios em certas situações, como nas doenças graves ou em situações que poem em risco a vida, e para as quais não existe outra alternativa terapêutica – para os quais fármacos seguros não podem ser utilizados ou são ineficazes – podem justificar seu uso durante a gravidez, apesar dos riscos. Podemos considerar os medicamentos e substancias incluídas nessa categoria como de prescrição com Alto Risco.

Então agora, tenho que tratar da tireoide e da pressão durante a gravidez! que Deus esteja comigo, conosco....Estou com tanto medo...ainda não estou feliz....estou muito, muito preocupada....não vejo a hora de estar com o Dr Carlos na quarta...para que ele possa me explicar "tim tim por tim tim"

Sintomas do Hipertireoidismo:

Hiperativação do metabolismo;

* Nervosismo e irritação;
* Insônia;
* Aumento da freqüência cardíaca;
* Intolerância ao calor;
* Sudorese abundante;
* Taquicardia;
* Perda de peso resultante da queima de músculos e proteínas;
* Tremores;
* Olhos saltados;
* Bócio (papada);
* Comprometimento da capacidade de tomar decisões equilibradas.

Se você sofre de qualquer problema da tireóide, é importante contar a seu médico que pretende engravidar. Ele vai manter os seus hormônios tireoidianos sob controle rigoroso ao longo da gravidez para impedir qualquer problema com o bebê.

A doença de Graves
O hipertireoidismo na gravidez é quase sempre resultado da doença de Graves. Este não é um evento comum, pois as doenças auto-imunes, das quais a doença de Graves é um exemplo, tendem a melhorar espontaneamente durante a gravidez. Além disso, mulheres com uma tireóide hiperativa são relativamente estéreis, pois tendem a não ovular na maioria dos ciclos menstruais.

À medida que o anticorpo estimulador da tireóide, que é o responsável pelo hipertireoidismo na doença de Graves, atravessa a placenta e passa do sangue da mãe para o sangue da criança, esta também vai ter uma tireóide hiperativa como a mãe. Felizmente, as medicações antitireóide também vão atravessar a placenta e fazer com que um bom controle do hipertireoidismo da mãe garanta que o feto não sofra nenhum prejuízo. O fracasso na identificação ou no tratamento adequado do hipertireoidismo de uma mulher grávida pode causar um aborto, enquanto o tratamento excessivo com medicações antitireóide pode levar ao desenvolvimento do bócio no feto.

É importante, portanto, que a paciente receba a dose mais baixa possível de metimazol para que os níveis de hormônios tireoidianos no sangue voltem ao normal e que eles sejam checados a cada quatro ou seis semanas, em um trabalho colaborativo com o obstetra responsável. O metimazol é geralmente interrompido quatro semanas antes da data estimada do parto para garantir que não haja possibilidade do feto estar com hipotireoidismo nesta etapa crucial do seu desenvolvimento.

Se o hipertireoidismo reaparece na mãe depois do nascimento do bebê, durante a amamentação, ela vai ser tratada com propiltiouracil e não com metimazol, pois aquele é menos excretado pelo leite e, portanto, não afeta o bebê.

Existem relatos da América do Norte sobre a associação do metimazol com uma doença rara do bebê recém-nascido conhecida como aplasia cutis, que causa um defeito na pele que cobre uma pequena parte do crânio. Na Inglaterra, considera-se que este risco foi superestimado, se é que ele existe de fato. A maioria dos especialistas ingleses prescreve metimazol na gravidez com tranqüilidade. Alguns, contudo, podem preferir usar o propiltiouracil e introduzi-lo no lugar do metimazol antes da concepção, se possível. A dose do propiltiouracil é dez vezes maior do que a do metimazol e ele está disponível apenas em comprimidos de 100 mg.

O tratamento com iodo radioativo nunca é utilizado durante a gravidez. A cirurgia pode ser ocasionalmente recomendada ao redor da 20ª semana de gravidez, para as pacientes que desenvolvam efeitos colaterais das medicações ou que façam um uso irregular destes, colocando o feto em perigo.

Na maioria das mulheres com a doença de Graves, o hormônio tireóide-estimulante desaparece ou tem um nível baixo durante a gravidez. Em algumas, entretanto, o nível permanece alto e como o sangue da mãe está em contato com o do feto durante toda a gravidez, estes altos níveis também vão estar presentes no sangue do recém-nascido e podem causar o hipertireoidismo. É possível prever quais bebês têm maior probabilidade de desenvolver o hipertireoidismo pelo alto nível de anticorpos no sangue da mãe ao final da gravidez. O hipertireoidismo no recém-nascido, se detectado nesta fase, é tratado com facilidade e dura apenas 2-3 semanas até que o anticorpo da mãe seja inativado. Muito ocasionalmente, mães que foram tratadas com sucesso da doença de Graves no passado continuam a produzir o hormônio tireóide-estimulante e seus filhos recém-nascidos correm risco de desenvolver hipertireoidismo.História do Caso 1: Concepção e g

ravidez
Rebecca e seu marido tentaram ter um segundo filho por três anos sem sucesso. Rebecca havia concebido duas vezes, mas infelizmente, nas duas ocasiões, teve abortos por volta da décima semana. Ela se sentia bem e aparentava estar bem e, embora tivesse perdido alguns quilos, ela atribuiu este fato ao seu estilo de vida movimentado de cuidar da casa, cuidar de um menino de cinco anos ativo e trabalhar meio-período como secretária. Ela estava um pouco ansiosa, pois a sua menstruação que sempre foi regular como um relógio, estava menos abundante e, ocasionalmente, ela não menstruava.

Durante o seu telefonema semanal para a sua mãe, ela soube que seu primo na Austrália foi recentemente diagnosticado com hipertireoidismo. Ela consultou o seu clínico e, apesar da ausência de sinais evidentes (ela não tinha bócio nem olhos saltados), os exames de sangue revelaram um hipertireoidismo leve, o que foi confirmado pelo hospital local como sendo causado pela doença de Graves. O tratamento foi iniciado com metimazol, inicialmente com uma dose de 30 mg por dia e, depois de cinco meses de tratamento, Rebecca estava grávida.

Tirando sangue
No caso de Rebecca, os exames de sangue mostraram que ela estava sofrendo de um hipotireoidismo leve, o que aumentava a chance de ela ter um aborto.

Ela era avaliada pelo endocrinologista a cada quatro semanas e na metade da gravidez ela precisou tomar apenas 5 mg de metimazol por dia. A medicação foi interrompida quatro semanas antes da data estimada para o parto e ela deu à luz a uma menina saudável cujo teste do calcanhar no sétimo dia estava normal, sem evidências de anormalidades da tireóide. Rebecca amamentou a sua filha, mas após quatro meses desenvolveu hipertireoidismo, mais uma vez como resultado da doença de Graves, pois o anticorpo tireóide-estimulador estava presente no seu sangue. Ela decidiu trocar para mamadeira e o seu hipertireoidismo passou a ser tratado com metimazol como antes. Se ela tivesse optado por continuar amamentando, receberia uma prescrição de propiltiouracil em vez do metimazol.

Hipotireoidismo
A maioria das pacientes com hipotireoidismo já está tomando tiroxina quando engravida. Embora um hipotireoidismo leve não diminua a fertilidade, as pacientes com uma deficiência grave da tireóide, de duração prolongada, têm menor chance de engravidar ou, quando concebem, de manter a gravidez.

Pode ser necessário aumentar a dose de tiroxina durante a gravidez para 50 mg por dia. Deve-se fazer exames de sangue a cada três meses para verificar se a dose precisa ser aumentada. Pode-se voltar a tomar a mesma dose de antes da gravidez depois de quatro semanas do nascimento do bebê. A tireóide do feto se desenvolve independentemente da glândula da mãe e fabrica os próprios hormônios. O bebê não está em perigo, portanto, se você esquecer de tomar uma dose ocasional da tiroxina, mas o hábito de não tomá-la aumenta a chance de aborto.

A tireóide do recém-nascido
Um em cada 3.500 bebês recém-nascidos apresenta uma tireóide pouco ativa como resultado de uma deficiência no desenvolvimento da glândula. No passado, o problema não era identificado até a criança ter várias semanas de idade, quando ela provavelmente já teria desenvolvido uma deficiência física e mental permanente, uma condição conhecida como cretinismo. Atualmente, contudo, todos os bebês recém-nascidos passam por um exame de sangue para o hipotireoidismo entre cinco a sete dias depois do seu nascimento.

Hipotireoidismo em bebês
Um simples teste de picada no calcanhar ("teste do pezinho") é realizado em todos os recém-nascidos. Ele é usado como teste para o hipotireoidismo.

Hipotireoidismo em bebês
Um simples teste de picada no calcanhar ("teste do pezinho") é realizado em todos os recém-nascidos. Ele é usado como teste para o hipotireoidismo.

Qualquer criança afetada recebe tratamento imediato, o que garante o seu desenvolvimento normal. O tratamento, geralmente, deverá ser feito pelo resto da vida, mas em alguns bebês o hipotireoidismo é temporário. O hipotireoidismo temporário é um resultado de se ter uma mãe com uma tireóide pouco ativa, que tem anticorpos bloqueadores que atravessam a placenta e têm o efeito contrário dos anticorpos estimuladores que produzem a doença de Graves e o hipertireoidismo neonatal.

Depois de dar à luz
Embora o hipertireoidismo da doença de Graves tenda a melhorar espontaneamente durante a gravidez, ele freqüentemente retorna de modo grave alguns meses depois do parto. Existe, contudo, um outro tipo de hipertireoidismo que pode se desenvolver no ano seguinte ao nascimento do bebê, quase sempre em pacientes com uma doença auto-imune subjacente como a tireoidite de Hashimoto, que pode não ter sido identificada previamente. O hipertireoidismo é leve, dura apenas algumas semanas e pode ser tratado com um betabloqueador se necessário. Esta fase pode ser seguida de um episódio igualmente transitório de um hipotireoidismo que não necessita de tratamento que é, então, seguido de uma recuperação completa. Um padrão similar pode ocorrer em gestações futuras e muitos pacientes podem vir a desenvolver uma tireóide permanentemente pouco ativa. É importante saber diferenciar o que é conhecido como tireoidite pós-parto, que não requer tratamento, e a doença de Graves, que precisa ser tratada. Para isso, pode ser necessário medir a concentração dos anticorpos tireóide-estimulantes no sangue, que estão geralmente presentes, na doença de Graves, ou medir a habilidade da tireóide de concentrar o iodo radioativo ou o tecnécio, a qual está ausente na tireoidite pós-parto. A tireoidite pós-parto afeta cerca de 5% das mulheres, mas a maioria das pacientes não se queixa dos sintomas. Não parece haver nenhuma relação entre anormalidades nos exames da tireóide e a depressão pós-parto.

História do Caso 2: Tireoidite pós-parto
Flora Stewart tinha 25 anos e um bom casamento com o seu marido, William, e eles tinham tido sua primeira filha, Jane, cinco meses antes. O seu relacionamento começou a deteriorar quando Flora se tornou chorosa e irritável, retrucando William sem nenhum motivo. Flora também estava dormindo mal e William notou que suas mãos tremiam. Contudo, os dois atribuíram tudo isso às mudanças hormonais ligadas à gravidez e ao nascimento do seu bebê e acreditaram que logo tudo estaria de volta ao normal.

Entretanto, quando Flora começou a reclamar de palpitações, William a convenceu a consultar o seu clínico-geral. O médico achou que Flora poderia ter uma tireóide hiperativa e suas suspeitas foram confirmadas pelo exame de sangue. Ao saber da notícia, Flora ficou preocupada porque sua mãe tinha tido a doença de Graves com aproximadamente 30 anos e seus olhos ainda eram proeminentes 20 anos depois, mesmo depois de o hipertireoidismo já ter sido curado. Para aliviar os sintomas de Flora, o médico prescreveu 80 mg de propranolol, para ser tomado uma vez ao dia. Ele também encaminhou Flora para um especialista. Na época da sua consulta, aproximadamente quatro semanas mais tarde, Flora já se sentia muito melhor e o novo exame de sangue mostrou que a glândula tireoidiana tinha se tornado levemente hipoativa. O diagnóstico correto não era de doença de Graves, mas, sim, de tireoidite pós-parto e Flora foi assegurada de que não ficaria com os olhos saltados como sua mãe. O propranolol foi interrompido e um novo exame de sangue, feito dois meses depois, estava completamente normal. Flora sabe que ela pode desenvolver os sintomas de tireoidite pós-parto depois de outras gestações e que ela tem um maior risco de desenvolver uma tireóide hipoativa permanente em algum momento no futuro.

Contudo, o seu clínico vai solicitar um exame de sangue anual para garantir que o hipotireoidismo seja detectado antes de ela apresentar sintomas graves.

Pontos centrais

  • Informe o seu médico caso esteja planejando um bebê, pois você talvez tenha que trocar de remédio.
  • Seu médico vai manter você em observação durante a gravidez, mas o tratamento não vai afetar o seu bebê em desenvolvimento.
  • Algumas mulheres desenvolvem doença tireoidiana leve depois de terem um bebê, mas ela é facilmente tratada. Se você está experimentando sintomas semelhantes a estes descritos na história de Flora na página 44, vale a pena perguntar ao seu clínico se esta pode ser a causa.
  • Embora a sua criança possa nascer com hipotireoidismo, se você tiver esta doença, ela receberá, como todos os recém-nascidos, um teste de rotina logo após o nascimento e será tratada se necessário.

Fonte: Revista ISTOÉ - Guia da Saúde Familiar

Hipertensão


Tenho tomando o remédio de hipertensão, desde 2008. Tudo começou com os remédios para emagrecimento, estava tomando sibutramina há uns 2 meses, qdo comecei a me sentir estranha, fui ao PS com a PA 22x12....Desde então tomo ATENOLOL 25 mg 1x/dia
Fui ao cardiologista na sexta feira dia 27/05, e este me mudou o remédio, mas pesquisando no 'Dr Google" encontrei o seguinte:

ABLOCK PLUS 25: " ....Os betabloqueadores podem causar hipoglicemia, depressão respiratória, bradicardia, trombocitopenia e hipocalemia em crinças, PORTANTO NÃO SE DEVE ADMINISTRAR ABLOCK PLUS EM MULHERES DURANTE A GRAVIDEZ"

Fiquei com medo....e continuei com o Atenolol, que vi na internet que grávidas podem tomar, desde que orientadas pelos médicos.
Minha consulta no dia 01/06 é com o Dr Carlos, que me foi muito bem recomendado. Ele não aceita meu convênio e a consulta custa R$ 200,00. Pretendo fazer o pré natal com ele, e em novembro troco meu convênio por um que de o reembolso.

sábado, 28 de maio de 2011

Hiper Grávida????


Este é meu primeiro post, e vou dizer o motivo do "hiper grávida".
Meu nome é Katia, tenho 34 anos, tenho hipertensão e hipertireoidismo.
Sou casada há 8 anos...e nunca pensamos muito em ser pais....mas agora com o chegar da idade....vem aquela pergunta??? Ter ou não ter???? Se for tem que ser agora!
A ideia estava até amadurecendo....e por um descuido meu....misturado a uma garrafa de vinho....acabei engravidando.
Descobri que tinha hipertireoidismo depois que estava grávida, e a hipertensão já me acompanha há 3 anos...o que me resta é encarar de frente essa nova fase, ser forte, tomar os remédios certinho.....e cuidar dessa nova vidinha...
Pretendo aqui, escrever sobre tudo que eu passar, alegrias, medos, angustias, comentar sobre as idas aos médicos....e comentar sobre as "hiper" durante esses 9 meses!
Torçam junto comigo, para que tudo corra bem....e que eu consiga tratar das "hiper" para que eu tenha realmente uma "hiper gravidez"...